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Estudantes de BH têm aulas sobre educação financeira e empreendedorismo

Professora do ensino fundamental do Bernoulli Go, Marcelle Rangel explica a importância de abordar o conteúdo a partir de diversas áreas e de maneira dinâmica. Incentivo ao empreendedorismo e educação financeira na infância formam alunos mais inspirados e adultos preparados para a vida.

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Foto: Pádua de Carvalho/Encontro

A professora do ensino fundamental do Bernoulli Go, Marcelle Rangel: “Durante muito tempo houve uma confusão de achar que trabalhar a educação financeira era a mesma coisa de trabalhar sistema monetário”

Gestão de dinheiro, métodos de economia, orçamentos e investimentos são temas recorrentes no cotidiano de todas as pessoas. A habilidade de compreender tanto oportunidades quanto riscos financeiros não são somente competências necessárias para o êxito na vida adulta, como também tem se provado essencial para o bem-estar – viver com saúde financeira, finanças equilibradas e sem endividamentos é a aspiração de muita gente.

 

Não é à toa que, hoje em dia, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) prevê o estudo da educação financeira no ensino básico das escolas de todo o país, a fim de proporcionar uma base sólida de conhecimentos financeiros desde a infância. Para além de conceitos matemáticos, a disciplina auxilia estudantes a pensarem no projeto de vida e até na profissão que pretendem abraçar, já que experiências no ambiente escolar formam adultos mais preparados, capazes de conceber escolhas embasadas e sustentáveis para o futuro.

 

Evento para arrecadação de recursos do Coleguium: no fim do ano letivo, as classes do 5° ano ganham uma celebração em uma casa de festas, que é organizada pelas turmas e custeada com ações que realizaram ao longo do ano(foto: Coleguium/Divulgação)

Professora do ensino fundamental do Bernoulli Go, Marcelle Rangel explica a importância de abordar o conteúdo a partir de diversas áreas e de maneira dinâmica. “Durante muito tempo houve uma confusão de achar que trabalhar a educação financeira era a mesma coisa de trabalhar sistema monetário. Embora os encontros aconteçam dentro da carga horária de Matemática, a gente trabalha de forma interdisciplinar”, diz. “Por exemplo, quando falamos da origem do comércio, fazemos uma conexão com História, Geografia e atividades simulando o escambo.” Uma das tarefas de maior sucesso promovidas anualmente na instituição é a Feira Literária. No evento, os estudantes levam livros usados e recebem um voucher – como um substituto para dinheiro físico – com o qual podem adquirir livros novos. A feira oportuniza aplicar na prática aprendizados vistos em sala de aula, à medida que fomenta a tomada de decisões responsáveis. “A educação financeira traz um novo olhar para os meninos. Com ela, a gente coloca o estudante como protagonista”, afirma.

Aluno do Bernoulli da turma da professora Marcelle, Benedito Diniz, de 10 anos, relata que, graças aos estudos, tem aprendido a controlar o próprio dinheiro, comparar preços e ter noções de caro e barato. “Lembro de um livro que li que chama Konsumonstros. A gente aprendeu consumo consciente, a diferença entre consumismo e consumo, e lucro também, a ver o gasto para produzir e o tempo de produção.” De acordo com a educadora, brincadeiras e simulação de cenários são ferramentas que despertam o interesse pela temática. Em determinada ocasião, como exemplo, ela instiga discussões em sala sobre a frequência de troca de celulares por modelos mais recentes. “Fazemos uma análise do benefício financeiro pessoal ao impacto em relação a gerar lixo eletrônico, trabalhamos a compra por impulso, aquilo que é duradouro e aquilo que é só de imediato… Eles já vão crescendo com essa visão de que é importante fazer análises”, destaca Marcelle. Além dos aprendizados relacionados à finanças, Benedito Diniz também diz que as aulas os ajudam a pensar no planejamento do futuro e objetivos de vida, já que a própria professora usa dos encontros para falar sobre profissões e promover dinâmicas que os fazem refletir sobre seus sonhos e como alcançá-los. “Quando eu crescer acho que quero ser advogado tributário, porque quero ser rico”, brinca o estudante.

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