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Proibição do celular e outras tecnologias em sala de aula é uma discussão recente?

Proibição do celular em sala de aula
Proibição do celular em sala de aula

Neste artigo, você vai entender como cidades e países têm se posicionado sobre a proibição do celular na sala de aula e quando essa discussão iniciou.

Uma discussão crescente em todo mundo é a proibição do celular na sala de aula. Em nosso último artigo você pôde entender sobre os principais pontos dessa discussão e qual a melhor estratégia para decidir se devemos proibir ou não.

O fato é que diante de tantas discussões e dúvidas em torno do assunto, algumas cidades e também países tem providenciado medidas.

Hoje, você vai conhecer alguns dos principais dados em torno do assunto e como a proibição do celular na sala de aula tem acontecido na prática. Vamos lá?

 

A proibição do celular é uma pauta antiga

O primeiro e mais importante ponto é compreender de onde surgiu essa discussão pois a possibilidade de implementar leis que proibissem alunos de utilizar celular e outros dispositivos eletrônicos em ambiente escolar são antigas.

Que tal fazer uma viagem no tempo? Na década 1990, os walkmans e os “Tamagotchi” foram febre e representavam desafios naquela época. Mais tarde, no final dos anos 2000, além de celulares – que ainda não eram smartphones – havia MP3, IPod, games portáteis e outros.

Já em 2016, vivemos a febre do Pokémon Go e a presença das redes sociais. Isso torna claro que as tecnologias representam desde sempre um desafio para os educadores e gestores, ainda mais com o amplo acesso ao celular.

Esse tema também é discutido na política, desde o início dos anos 2000. Em 2007 foi apresentado o Projeto de Lei (PL) n.º 2547/2007. Sua proposta visava a proibição de dispositivos eletrônicos portáteis – principalmente celulares – sem fins educacionais em salas de aula e outros ambientes escolares.

Apesar de ter sido arquivado, alguns estados seguiram com legislações próprias sobre o assunto. Como no caso do Rio de Janeiro, onde a prefeitura emitiu um decreto que limita o uso de celular na sala de aula da rede municipal.

Conforme indicado no documento, os dispositivos só serão permitidos antes do início da primeira aula e após o término da última. Além disso, o documento aponta que os professores têm permissão para sugerir o uso de celulares e dispositivos eletrônicos para fins pedagógicos. Também são consideradas exceções os alunos com deficiência ou condições de saúde que dependem desses dispositivos para monitoramento ou assistência.

 

Como outros países têm se posicionado sobre a proibição do celular na sala de aula?

Essa discussão e a adoção de medidas também têm acontecido em outros países. É o caso de México, Portugal, Espanha, Suíça, Estados Unidos, Letônia, Escócia e províncias do Canadá, onde os smartphones foram proibidos total ou parcialmente. Contudo, em alguns países, como a França, certos grupos de alunos têm permissão para usar o celular na sala de aula. É o caso de alunos com deficiências, ou quando há um uso pedagógico claro.

Países asiáticos e africanos, como Uzbequistão, Guiné e Burkina Faso, têm leis mais abrangentes sobre o assunto. Por exemplo, em Bangladesh, onde nem os professores podem usar o aparelho na sala de aula. Esses dados são apresentados no Relatório de monitoramento global da educação, resumo, 2023: a tecnologia na educação: uma ferramenta a serviço de quem? da Unesco.

 

Uma reflexão sobre o uso do celular e da tecnologia na educação

O cenário mundial nos convida a refletir sobre o uso da tecnologia na educação. A tomada de decisão oscila em diferentes escolas, regiões, estados e até países. E de fato, ela deve convergir com a realidade e a necessidade de cada estudante e instituição.

No processo de decisão, cabe ao gestor o conhecimento e o aprendizado para embasar sua proposta. Para contribuir, sugerimos a leitura no Relatório GEM 2023 da UNESCOque citamos acimasobre tecnologia na educação.

Foi lançado em julho de 2023 o documento que expõe os benefícios da tecnologia na educação, mas faz também uma leitura crítica do uso não regulado e não moderado por educadores. Apesar de trazer importantes apontamentos sobre o uso desigual de tecnologias digitais nas práticas escolares, formação de docentes, entre outros temas, o foco sobre o relatório ficou concentrado sobre a restrição do uso do celular em sala de aula.

Em suma, saber a decisão, seja qual for, será muito importante para o sucesso dos nossos estudantes. Que tal iniciar discussões dentro da sua escola sobre o uso do celular na sala de aula? Compreender o que de fato os estudantes, suas famílias e os professores pensam sobre o assunto pode ser transformador.

Esperamos que esse artigo faça sentido para você. Não esqueça de compartilhar com outros colegas que também podem gostar do tema.

Presente no dia a dia de milhares de estudantes, o uso de tecnologias digitais pode impactar no desempenho e na qualidade do aprendizado?

O uso do celular na sala de aula
O uso do celular na sala de aula prejudica a aprendizagem?

 

O uso do celular na sala de aula deve ser proibido? Essa tem sido uma pauta discutida por milhares de educadores em todo o mundo. Existem diversos debates, opiniões, dados e posicionamentos se devemos ou não proibir o seu uso nas salas de aula, contudo, essa discussão tem alcançado diferentes opiniões. Assim como em outros países, no Brasil, alguns estados têm reforçado suas políticas para minimizar as distrações e maximizar o foco dos estudantes.

Neste artigo, vamos explorar o que deve ser levado em consideração antes da decisão de proibir ou não. E também apresentar os impactos que podem ser ocasionados no ambiente escolar.

 

Proibir ou não proibir o uso de celular na sala de aula?

Uma das principais dúvidas é se a proibição deve acontecer ou não. Na prática, existem algumas cidades que têm emitido decretos sobre a proibição do uso celular. Um exemplo é a Prefeitura do Rio de Janeiro.

A restrição garante que professores tenham permissão para sugerir o uso de celulares e dispositivos eletrônicos para fins pedagógicos. Ou seja, o uso está direcionado para a realização de pesquisas, leituras ou acesso a outros recursos didáticos. E também em casos especiais, para alunos com deficiência ou condições de saúde que dependem desses dispositivos.

Do ponto de vista pedagógico entendemos que, a importante resposta para essa dúvida cabe apenas ao gestor escolar de cada escola pois existem infinitas particularidades que somente a gestão poderá avaliar, observando a necessidade de cada turma e cada estudante.

Alanna Landim, assessora pedagógica do Bernoulli Sistema de Ensino, explica como esse cenário deve ser avaliado: “É preciso colocar em uma balança os prós e contras. Para, então, cada gestão tomar a melhor decisão para sua escola”.

 

Veja como avaliar os prós e contras

Na primeira balança, podemos considerar os principais benefícios que o uso do celular permite aos estudantes. Sabemos que os celulares podem ser ferramentas úteis no ambiente educacional.

Seja por meio de aplicativos educacionais, onde os estudantes têm a oportunidade de acessar conteúdos complementares, realizar pesquisas, participar de atividades interativas e ampliar suas experiências de aprendizagem.

Contudo, na segunda balança, avaliamos o outro cenário. É fácil de compreender as dúvidas e os desafios em torno do uso ilimitado do celular na sala de aula. Sabemos que o uso pode causar distração e interferir no foco dos estudantes.

Existe um desejo constante em checar mensagens, redes sociais e outros aplicativos, o que pode prejudicar a concentração e o rendimento acadêmico. Além disso, existem questões relacionadas à segurança, privacidade, cyberbullying e uso inadequado da internet também devem ser consideradas nesta avaliação.

Em suma, a busca por um equilíbrio entre o uso consciente da tecnologia e a preservação do ambiente de aprendizagem é um desafio para os gestores escolares.

 

A Cultura Digital como competência básica

Na busca pelo equilíbrio, encontramos importantes pontos que devem ser levados em consideração. Por exemplo, o uso de soluções digitais nas salas de aula, requer sabedoria e conhecimento.

Quando o professor leva essas soluções para a sala, é preciso fazer da tecnologia uma ferramenta que potencialize o ensino e aprendizagem pois isso é afirmado também do ponto de vista pedagógico. A cultura digital é uma competência básica preconizada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento de caráter obrigatório nas escolas.

Outro ponto foi publicado no guia Diretrizes de Políticas para a Aprendizagem Móvel, publicado pela UNESCO em 2014. Em suma, o documento expressa a crença de que os celulares têm o potencial de expandir e enriquecer as oportunidades de aprendizado em diversos contextos.

Isso nos convida a refletir sobre a importância de criar uma intencionalidade pedagógica relacionada ao uso de celular na sala de aula.

Como manter a intencionalidade pedagógica

Sabemos que a questão do uso do celular está relacionada mais à forma como esses dispositivos são utilizados, do que o celular em si. O que reforça a importância de buscarmos a intencionalidade pedagógica no seu uso.

Alanna Landim, assistente pedagógica do Bernoulli Sistema de Ensino fala sobre celular na sala de aula.
Alanna Landim, assistente pedagógica do Bernoulli Sistema de Ensino fala sobre celular na sala de aula.

 

É importante promover uma cultura educacional que valorize a integração equilibrada da tecnologia. Também deve ser integrado o desenvolvimento das habilidades socioemocionais e a construção de ambientes de aprendizagem inclusivos e estimulantes.

Alanna Landim

Outra estratégia é avaliar o uso qualificado em prol de objetivos pedagógicos. Por exemplo, em momentos planejados, com mediação do professor.

Alanna ainda explica que essa é uma oportunidade de personalização ao utilizar recursos digitais. Em suma, eles podem proporcionar diferentes experiências de aprendizagem aos estudantes. Por exemplo, quiz interativo com feedback automático, realidade aumentada vai permitir interagir com objetos e identificar detalhes, assistir vídeos no seu tempo e ritmo, entre outros.

Além disso, o uso responsável da tecnologia pode contribuir para a familiarização dos estudantes com as ferramentas digitais, preparando-os para os desafios do mundo contemporâneo.

Em nosso encontro de formação do Bernoulli 360º on-line discutimos sobre esse assunto. Clique aqui para assistir e aprender sobre as principais estratégias para manter a intencionalidade pedagógica no uso de celular na sala de aula.

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Você já ouviu falar em moonshot? Esse termo, popularizado por John F. Kennedy durante as corridas espaciais, ganha cada vez mais relevância no contexto educacional.

Inspirado pelo tão sonhado objetivo de alcançar a lua, o moonshot propõe metas ambiciosas que transcendem as soluções tradicionais, uma mentalidade crucial na gestão da mudança nas escolas em meio a um cenário de constante evolução.

Para cultivar uma mentalidade moonshot na prática das metodologias ativas ou estratégias ativas, é essencial que os educadores e suas equipes reflitam sobre alguns pontos-chave:

  1. Aprender e Ensinar as Práticas Ativas
    As práticas ativas demandam aprendizado tanto por parte dos professores quanto dos estudantes. A paciência é fundamental enquanto todos se adaptam, mas a autonomia surge à medida que compreendem os detalhes do processo. Nesse estágio inicial, a orientação do docente é crucial para mediar eficientemente esse novo caminho.
  2. Abandonar a Ortodoxia
    As práticas ativas têm um núcleo de procedimentos, mas a singularidade da sala de aula requer flexibilidade. Não se prenda a fórmulas rígidas; ao contrário, use diferentes fontes como referência e adapte as estratégias às necessidades dos estudantes. O protagonismo do aprendizado está nas mãos dos alunos, e permitir que expressem sua identidade no processo é vital para o sucesso.
  3. Avaliação Contínua e Feedbacks
    Cada etapa do processo de ensino ativo deve ser avaliada, e os professores desempenham um papel crucial fornecendo feedback constante. Esse engajamento constante permite que os estudantes melhorem seu desempenho antes da conclusão da sequência didática. O foco na potencialização máxima do aprendizado dos alunos é a chave para garantir que o protagonismo seja efetivo.

 

É muito importante compreender que as estratégias ativas não dependem exclusivamente da tecnologia digital. Muitos processos podem ser desenvolvidos com ou sem o uso de ferramentas digitais.

Ao cultivar uma mentalidade moonshot, os educadores não apenas promovem seu crescimento profissional, mas também contribuem para o desenvolvimento integral dos estudantes.

Ao seguir essas diretrizes, estaremos não apenas promovendo moonshots na educação, mas também capacitando educadores a liderar a transformação do cenário educacional para um futuro mais inspirador e inovador.

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Ao planejarmos uma aula, projeto ou sequência didática, esperamos que, ao final, os estudantes tenham atingido os objetivos de aprendizagem previstos para cada momento de sua formação. Para o Bernoulli Sistema de Ensino, é essencial que o ato de planejar inclua refletir sobre as avaliações. Assim, nesta segunda edição do (IN)formação, vamos abordar os processos de Avaliação. 

 

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei 9.394/96, que estabelece as principais regulamentações gerais da Educação Básica do Brasil, nos traz um ponto importante sobre o processo de avaliação da aprendizagem para o Ensino Fundamental e Médio no inciso V do artigo 24:

 

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; (BRASIL, 1996).

 

Além disso, para a Educação Infantil, no artigo 31, inciso I, a legislação prevê uma “avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental” (BRASIL, 1996). 

 

Assim, é possível perceber que a legislação base para a Educação Básica brasileira possui dominância de uma concepção formativa da avaliação ao enfatizar a importância do acompanhamento do desenvolvimento em detrimento de um produto final. Há uma dimensão processual da avaliação capaz de acompanhar de perto o estudante, entendendo o momento de aprendizagem individual e coletivamente, possibilitando intervenções pedagógicas assertivas após o processo avaliativo. 

 

Muito além da prova, a avaliação pode ser definida como um meio para diagnosticar os processos de ensino aprendizagem a fim de medir a qualidade educacional, sempre com o intuito de embasar ações pedagógicas intencionais e capazes de promover a evolução integral do estudante. Trata-se de um processo complexo de coleta, síntese e interpretação dos dados objetivos no dia a dia da sala de aula. 

 

Por fim, é muito importante que os processos de avaliação caminhem com o planejamento pedagógico em suas várias camadas e apoiem o desenvolvimento de ações intencionais capazes de interferir na evolução individual do sujeito, oferecendo a oportunidade para que o docente também avalie seus objetivos e estratégias.

 

Como você estrutura suas avaliações? Quais modelos avaliativos você conhece e quais considera mais adequados para determinada(o) concepção pedagógica, segmento, componente curricular, série, eixo temático, conteúdo, projeto, metodologia? O que faz com que uma avaliação seja efetiva e confiável? Como a comunidade educativa da sua instituição está inserida nos processos avaliativos? Você prevê espaço no seu planejamento para intervenções pedagógicas resultantes dos processos de avaliação?

Vivemos uma nova era, onde as necessidades dos estudantes se tornaram inéditas. Aprender e ensinar no século XXI representa uma transformação nas escolas.

Podemos listar grandes transformações que marcam o aprendizado da nova geração. Além de serem nativos digitais, ou seja, já nasceram em um mundo já conectado, existe o grande desafio de desenvolver e estimular habilidades na sala de aula.

Qual a melhor forma de aprender? E de ensinar? O que nossos estudantes querem aprender? Como eles lidam com outras pessoas? Como estão suas emoções? O que atrai a atenção para aprender? Como saber do que se gosta?

Todas essas perguntas nos convidam para uma busca de respostas. Já conseguiu perceber que existe uma longa jornada a ser percorrida, não é?

Neste artigo vamos falar sobre dois grandes desafios que podem ser aliados para o aprendizado do século XXI.

 

O mundo digital como aliado do aprendizado

Smartphones, tablets, metaverso e até a expansão do uso da inteligência artificial. A lista das novas tecnologias é longa e elas tem se estabilizado com uma força natural. O que exige muita criatividade para as escolas e um olhar cuidadoso sobre o tema.

A transformação digital provoca uma transformação na educação no aprendizado.

Como as novas gerações se sentem mais confortáveis em aprender? Como elas acolhem o uso da tecnologia? Existem muitas dúvidas. Mas existe também um fato: tecnologia e aprendizado podem sim, caminhar juntos.

O principal fator para essa combinação trilhar o sucesso é que o seu uso tenha intencionalidade pedagógica. Ou seja, ter a intenção de contribuir de forma pedagógica para o aprendizado. Na prática podemos trabalhar:

✔️Ferramentas digitais que oferecem diferentes estímulos de aprendizagem (vídeos, áudios, textos).
✔️Agregando ao conteúdo aprendido na sala de aula, aumentando o repertório de aprendizagem.
✔️Mantendo o engajamento do estudante, favorecendo melhores resultados.
✔️ Oferecendo um aprendizado mais divertido, dinâmico e acolhedor para o estudante.

Sugestão do Bernoulli: que tal saber como o seu estudante se sente com o uso das tecnologias? Faça uma pesquisa estratégica interna e avalie as necessidades do seu estudante.

No Bernoulli Sistema de Ensino (BSE) essa estratégia foi utilizada para compreender melhor as necessidades dos nossos estudantes, o que eles desejam e como lidam com as tecnologias. Isso nos ajuda a aprimorar nossas soluções. Aproveite o insight!

 

Habilidades necessárias no século XXI

Quando falamos e pensamos sobre as necessidades do estudante do século XXI chegamos em outro importante assunto: o desenvolvimento das habilidades socioemocionais.

Esse tema se tornou uma exigência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e faz parte do desenvolvimento de uma Formação Integral do ser humano.

Além de trabalharmos as emoções – que influenciam no aprendizado – também preparamos o estudante para o mercado de trabalho, para o seu relacionamento com outros pares, a lidar com desafios, diferenças e a inteligência emocional.

Essa aprendizagem social e emocional complementa a vivência na escola. Ela faz parte do desenvolvimento humano do estudante. Ao longo de toda a vida acadêmica é preciso oferecer soluções para esse desenvolvimento.

Na prática, o desafio é compreender essas habilidades para desenvolver uma proposta pedagógica consistente. Nos materiais do BSE existe uma sequência de estímulos para os estudantes:

✔️Desenvolvimento do autoconhecimento
✔️ Construção de relacionamentos positivos;
✔️ Tomada de decisões autônomas e responsáveis;
✔️ Enfrentamento de situações adversas de maneira ética, criativa e construtiva;

 

Habilidades socioemocionais e o futuro

Para compreender melhor os impactos do desenvolvimento das habilidades socioemocionais na trajetória do estudante, avaliamos o relatório “O Futuro do Trabalho”, de 2020, do Fórum Econômico Mundial.

Nele, são relatadas 15 habilidades essenciais que o mercado de trabalho exigirá. Dentre elas, cinco são específicas do socioemocional.

É preciso levar o estudante ao seu lugar de protagonismo. Saber seu perfil, o que mais o engaja, o que chama sua atenção, como aprende, ser ativo em seu desenvolvimento e aprimorar sua resiliência.

Tudo isso contribui para um futuro e um mundo bem mais promissor e significativo.

No Bernoulli Sistema de Ensino (BSE), a Coleção Eu No Mundo é uma das soluções pedagógicas para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, interpessoais e intrapessoais. Saiba como ela pode contribuir com a sua escola e o seu estudante aqui.

 

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As avaliações externas foram concebidas visando a busca de melhorias na educação. Neste artigo você vai entender como elas podem impulsionar a qualidade do ensino.

Em um cenário educacional dinâmico, as avaliações externas são importantes faróis para iluminar e orientar docentes. É fundamental que você, gestor, tenha a compreensão de que essas avaliações vão muito além de observar o desempenho dos estudantes ou apresentar um ranqueamento de escolas.

As avaliações externas fazem parte de um importante pilar na busca pela excelência educacional. É com base em seus resultados que se torna possível identificar os pontos fortes, problemas e dificuldades enfrentados pelos estudantes e também pela a própria prática docente.

Para entender como essas avaliações podem impulsionar a sua escola a alcançar melhores resultados, venha aprender mais sobre o assunto neste artigo.

As avaliações externas como ponto de melhoria na educação

Estamos bastante familiarizados com as avaliações externas públicas aplicadas no Brasil desde a década de 1990. Você provavelmente conhece a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb), a Prova Brasil, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Essas avaliações surgiram com o propósito de buscar melhorias na educação. Uma vez que elas diagnosticam se os estudantes adquiriram habilidades e competências essenciais.

Essas avaliações incentivam o desenvolvimento dos estudantes e da escola. Também trazem uma importante reflexão sobre o que acontece dentro das salas de aula.

É papel da gestão interpretar os resultados dessas avaliações. É necessário desenvolver um olhar investigativo para encontrar as melhores respostas e alcançar a compreensão. Assim, é possível transformar as práticas educativas e ajustar o processo de ensino e aprendizagem.

As avaliações externas apresentam uma nova visão

Um dos principais motivos para compreender a importância das avaliações externas é a perspectiva que elas proporcionam sobre o processo de aprendizagem e o ensino aplicado.

As provas internas são produzidas pela própria instituição, na maioria das vezes pelo próprio professor que ministra a disciplina. Isso pode gerar uma visão enviesada sobre o aprendizado de um conteúdo ou aquisição de uma habilidade ou competência.

Se o professor utiliza na avaliação um exercício já proposto anteriormente, exatamente igual a um momento anterior, o estudante que acerta adquiriu aquele conhecimento ou memorizou a questão? Dificilmente conseguiremos precisar a qualidade do dado obtido na resolução desse exercício.

Podemos considerar que as avaliações externas oferecem um diagnóstico mais profundo, diverso do aplicado cotidianamente. Elas conseguem, ainda, atribuir e avaliar quais seriam os conhecimentos esperados em determinada série.

Sem dúvidas, uma reflexão que deve ser interpretada para compreender os resultados de aprendizagem da sua escola.

Na prática: ações e intervenções pedagógicas

Agora que você compreendeu a importância das avaliações externas e como elas podem contribuir para uma análise da sua escola, é hora da prática! É muito importante que você, gestor, busque ações e intervenções pedagógicas.

Com resultados qualificados, uma interpretação consistente e um olhar crítico, é possível desenvolver um planejamento pedagógico mais completo e transformador.

Neste processo, é fundamental que você analise e promova discussões entre a equipe pedagógica sobre as melhores estratégias a seguir. Sugerimos que você se guie por três pontos principais:

✔️ Traçando metas, objetivos e resultados esperados.

✔️ Mensurando onde estão e aonde se quer chegar.

✔️ Compreendendo também os resultados das avaliações internas.

Essas respostas são muito importantes e devem ser conhecidas, documentadas e trabalhadas ao longo do ano letivo. E com a realização de novos exames, é preciso comparar e compreender o quanto foi possível evoluir.

Soluções para relatórios de avaliações externas

Aqui no Bernoulli Sistema de Ensino, nossos parceiros contam com avaliações externas, como é o caso da Avaliação Processual e Simulados Enem – Bernoulli.

Além de estarem isentos dos olhares cotidianos de um contexto escolar específico, essas soluções possuem matrizes próprias e são corrigidas pela Teoria de Resposta ao Item – TRI. Também estão disponíveis relatórios oferecidos pela plataforma Meu Bernoulli, os quais auxiliam os professores e gestores na criação de intervenções pedagógicas.

Essas ferramentas fazem parte das soluções do Bernoulli Sistema de Ensino para acompanhar o desempenho dos estudantes. Seja observando sua evolução de uma série para outra ou ao longo de um mesmo ano.

Quer saber mais? Clique aqui.