O novo Ensino Médio tem sido uma importante pauta no cenário educacional. Desde 2022, todas as escolas do país passaram a seguir as novas diretrizes estabelecidas pelo governo federal.
Essa mudança visa oferecer uma educação de qualidade, mais próxima da realidade dos estudantes do Brasil. Isso compreende também as novas necessidades e demandas do mundo moderno.
Mas essa discussão tem gerado muitas dúvidas. Por isso, neste artigo você vai compreender melhor as principais mudanças e impactos, de forma atualizada. Vamos lá?
Conheça as principais mudanças e impactos
Quando falamos em novo Ensino Médio, precisamos voltar um pouco no tempo. Em 2017, o Ensino Médio sofreu profunda alteração. A Lei 13.415/17 alterou o segmento em camadas estruturais.
A primeira mudança foi a divisão do Ensino Médio em duas partes. Esta primeira mudança foi então chamada de Formação Geral Básica. Ela se mantém alinhada com as diretrizes curriculares da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A segunda, foi chamada de Itinerários Formativos. Essa está vinculada às áreas do conhecimento e destinada para aprofundamentos.
Também foi apresentada uma nova divisão da carga horária. A carga horária estipulada se dividia em Formação Geral Básica, com mínimo de 1.800 horas e Itinerários Formativos, com mínimo de 1.200 horas. Totalizando 3.000 horas.
Essas mudanças de 2017, teriam um prazo de 05 anos para se efetivarem. Ou seja, em 2022. Contudo, a implementação no Brasil encontrou vários obstáculos, entre eles uma pandemia. Além disso, em 2023, os debates acerca da eficácia dessas mudanças se intensificaram. Após a mudança governamental, a reforma do Ensino Médio ganhou novos capítulos.
Neste período surge uma consulta pública para captar percepções da sociedade sobre o novo ensino médio. Também há uma implementação que vigorava na lei anterior, que foi suspensa. E surgiram novas propostas para o tema, oficializadas a partir de novos projetos de Lei.
Como está o novo Ensino Médio hoje?
O Projeto de Lei 5230/23 foi aprovado na Câmara dos Deputados e segue para o Senado. Assim, ele altera pontos fundamentais da Lei anterior, como carga horária e disciplinas.
Carga horária. Agora, a Formação Geral Básica do Novo Ensino Médio conta com carga horária mínima de 2.400 horas, já os Itinerários Formativos, com carga mínima de 600 horas, totalizando também às 3.000 horas. Essa mudança, na prática, significa um aumento de aulas das disciplinas tradicionais do Ensino Médio. Contudo, sem abrir mão da existência dos Itinerários Formativos. Eles seguem como necessários e cada escola deverá ofertar pelo menos duas opções para seus estudantes.
Disciplinas. Outro impacto significativo das mudanças propostas é explicitar com mais clareza as disciplinas que farão parte da Formação Geral Básica do Novo Ensino Médio. Diretrizes curriculares, dos órgãos institucionais, esclarecerão os aprofundamentos dos Itinerários Formativos. Em suma, isso facilitará para sua escola organizar melhor as habilidades e conhecimentos que deverão ser trabalhados.
Prazo de implementação. A implementação está prevista para o início de 2025 e ocorrerá gradualmente. Isto é, você deve começar a primeira série do EM nesse novo formato. E a cada ano, deverá ampliar sua implementação até completar o primeiro ciclo completo em 2027.
Exame Nacional do Ensino Médio. Com essas alterações, o Ministério da Educação, através do INEP, irá anunciar mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio.
Esse artigo é um resumo das principais mudanças do Novo Ensino Médio. Sabemos que essa é uma oportunidade de oferecer um ensino mais eficiente, alinhado com as necessidades do país e com a preparação das pessoas do futuro.
Aqui no Bernoulli, estamos preparados para colaborar com essas transformações pois nossos parceiros contam com formações sobre esse e outros assuntos, conectados ao dia a dia das escolas. Quer saber como podemos ajudar você? Fale com nossos consultores.
O Bernoulli 360º é um dos principais eventos do calendário do Bernoulli Sistema de Ensino. Ele reúne profissionais da educação em uma experiência rica em aprendizado, ideias, diálogo e progresso.
Os encontros de formações são realizados on-line, ao vivo, com participantes de todo o país. Com o aumento da demanda dos nossos parceiros, desenvolvemos um novo formato para acolher ainda mais educadores e docentes. O Bernoulli 360º ganhou também suas próprias edições presenciais.
O Bernoulli 360º: um giro presencial pelo mundo da educação, roda o Brasil, em todas as regiões, ao longo do ano letivo.
Bernoulli 360º presencial em 2024
Em 2024, o primeiro encontro do ano aconteceu em março, na cidade de João Pessoa, na Paraíba. O nosso parceiro que abriu as portas para a realização do evento foi o Colégio Motiva. Vivenciamos uma experiência calorosa, de acolhimento dos participantes da região.
E, na sequência, seguimos a estrada. Ao longo do mês de março, percorremos outras cidades em diferentes regiões. Passamos pelas ricas trocas culturais e pedagógicas em Salvador, na Bahia. Também na vibrante participação em Goiânia, Goiás e à entusiasmada recepção em Viçosa, Minas Gerais.
Professores, gestores, educadores e outros profissionais da área tiveram a oportunidade singular de discutir os desafios e as soluções para a prática educativa contemporânea. Em cada evento, vivenciamos um importante aprendizado.
As palestras focam nos desafios educacionais do futuro, que, na verdade, já fazem parte do nosso presente, abordando a transição pelas temáticas das tecnologias digitais e das habilidades socioemocionais.
A certeza que surge com a participação de tantos educadores e gestores ao redor do país é que o Bernoulli 360º é uma verdadeira oportunidade de discutir temas relevantes e conectados com a rotina da escola. Clique aqui e veja a nossa última edição on-line.
Onde você gostaria de ver a próxima edição? Acesse as nossas redes sociais e não perca a nossa programação! E se você deseja participar das edições on-line do Bernoulli 360º, clique aqui e inscreva-se!
O pensamento criativo é uma das habilidades fundamentais do ser humano e requisito importante em um mundo globalizado. Além de ser uma demanda exigida pela sociedade, essa habilidade é necessária para desenvolver, refinar, comunicar e executar ideias. Além disso, ela abrange diversas habilidades e processos mentais.
Por exemplo, a geração de ideias originais. Também podemos destacar a habilidade de abordar problemas de forma inovadora. E ainda aspectos da expressão artística e intelectual.
Agora que você já entendeu a importância do pensamento criativo, vamos avaliar a sua importância na escola? Afinal, ele não beneficia apenas os alunos individualmente. Mas também promove um enriquecimento de todo o ambiente educacional.
Preparamos três motivos para te incentivar a promover a criatividade em sua instituição de ensino. Vamos lá?
1. O pensamento criativo prepara para o futuro
Vivemos em um mundo veloz, impulsionado pela inovação e tecnologia. Assim, a capacidade de pensar de forma criativa se torna muito valorizada. Ou seja, o pensamento criativo é essencial para enfrentar os desafios complexos do mundo atual.
Como educadores, destacamos a importância de estimular essa habilidade em nossos estudantes. Afinal, estamos os preparando para os empregos do futuro. Onde a adaptabilidade e a originalidade serão essenciais.
Essa informação é destacada também no relatório de 2023 sobre o futuro dos empregos. O material divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, aponta o pensamento criativo como a segunda habilidade mais exigida pelas empresas. E ela continuará nessa posição nas projeções para até 2027. Confira aqui o relatório completo!
2. Ele está conectado com o desenvolvimento de habilidades socioemocionais
O pensamento criativo também está conectado com o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Por exemplo, através da colaboração em projetos criativos, no trabalho em equipe, na comunicação de ideias e até mesmo na resolução de conflitos. Além de permitir que os estudantes explorem e compreendam suas próprias emoções e também do outro.
Percebemos então que, no contexto educacional, a promoção da criatividade é uma tarefa crucial. Ela apoia os estudantes no presente e em um futuro dinâmico e imprevisível. Tanto na vida pessoal quanto na profissional.
Isso tudo está conectado com a premissa da segunda competência geral da educação básica apresentada na BNCC. Ela aponta que, ao fim da Educação Básica, deve-se assegurar aos estudantes alguns direitos. São eles:
“Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas (BRASIL, 2017, p. 9).”
3. Estimula o prazer pelo aprendizado e a curiosidade
A paixão por aprender demanda algumas estratégias para nós, educadores. Despertar esse sentimento em nossos estudantes é uma importante missão do Bernoulli Sistema de Ensino.
Uma das estratégias que utilizamos é estimulando a curiosidade e a busca por respostas. E sabemos que a criatividade está ligada à curiosidade. Quando promovemos o pensamento criativo na escola, incentivamos os estudantes a questionarem, explorarem e descobrirem o mundo ao seu redor.
Tudo isso contribui para um aprendizado estimulante e inspirador. Onde os alunos se sentem motivados, inspirados a buscarem conhecimento por prazer. Aprender não é uma obrigação. E isso se torna uma paixão!
Esperamos que você tenha aprendido um pouco mais sobre a importância de despertar o pensamento criativo na escola. Compartilhe este conteúdo com outros colegas educadores.
Se você deseja saber mais sobre como as nossas soluções podem ajudar a sua escola a preparar estudantes criativos e apaixonados por aprender, clique aqui e fale com o nosso time.
Entre os desafios das escolas e dos educadores no século XXI está a busca pela resposta: o celular é realmente o maior vilão da sala de aula?
Uma realidade inevitável, o uso do celular na sala de aula, tem levantado importantes debates ao redor de todo o mundo. Mas será que ele é realmente o grande vilão do século XXI, nas escolas?
Alguns consideram uma distração inevitável. Contudo outros enxergam um potencial para melhorar o processo de aprendizagem. Fato é que educadores e gestores precisam se adaptar e encontrar as soluções para cada escola e estudante.
Neste artigo, vamos mergulhar no universo da sala de aula. Conheça quais são os maiores desafios, limitações e também estratégias para o aprendizado dos estudantes.
O estudante como protagonista na sala de aula
Entre as certezas que temos é que, até 2010, a sala de aula era diferente. Com recursos tecnológicos limitados, os desafios para os professores eram outros.
Hoje, desenvolvemos um olhar para os estudantes que estão imersos na cultura digital desde a infância. Isso contribui para que a forma de absorver informações sejam diferentes das gerações anteriores.
Esses jovens cresceram imersos no mundo digital. A rápida acessibilidade à informação e as interações dinâmicas moldaram suas expectativas em relação ao aprendizado. Isso está conectado também aos métodos de ensino.
Se o conteúdo apresentado não se integra de maneira eficaz, o professor, na maioria das vezes, não consegue envolver os alunos de maneira interativa. Desse modo, o resultado é o desinteresse e a desmotivação nas salas de aula. Passando até pelo conceito de aulas desestimulantes.
Esse é um importante alerta para educadores e gestores: conhecer os estudantes ajuda a criar estratégias de aprendizagem assertivas e de acordo com suas necessidades. Por exemplo, conhecer suas características digitais, seus interesses e influências, o contexto social em que vivem. Em suma, esses pontos são importantes para o planejamento de atividades que proporcionem uma aprendizagem significativa.
4 estratégias eficazes para o estudante do século XXI
Agora você já sabe os pontos fundamentais para um bom aprendizado. São eles: a estratégia pedagógica, a dinâmica da aula e a capacidade de conectar os conteúdos com a realidade dos estudantes. Dessa forma chegamos no ponto das estratégias que as escolas e os educadores devem avaliar.
- Buscar envolver mais os estudantes nas atividades e nas aulas.
- Considerar estratégias que promovam a participação ativa e colaborativa.
- Estimular e desafiar o pensamento crítico de maneira reflexiva e independente.
- Inserir a tecnologia com intencionalidade pedagógica no processo educativo.
Ao adotar essas estratégias, os educadores contribuem para um ambiente de aprendizagem dinâmico e estimulante. Mas é preciso se atentar também a outros pontos fundamentais para o sucesso da aprendizagem.
A chave da educação moderna: saber ouvir o estudante
Além das quatro estratégias essenciais que transformam a experiência de aprendizagem, há um ponto a considerar: saber ouvir. Embora o celular seja muitas vezes apontado como vilão, sabemos que não é o único fator de distração.
Os estudantes têm uma necessidade própria de utilizar tecnologias como ferramentas de apoio ao aprendizado. Por exemplo, o celular, é utilizado para pesquisas e trabalhos escolares. Também há a presença do digital em diversos aspectos de suas vidas.
Essa familiaridade com a tecnologia evidencia que ela não é apenas uma ferramenta. Mas sim uma parte intrínseca da vida dos alunos. Portanto, explorar estratégias inovadoras que contam com essas características não apenas torna as aulas mais envolventes. Ela também as alinha com a realidade dos estudantes.
Ao praticar a escuta ativa os educadores podem criar experiências de aprendizagem mais relevantes e motivadoras. Pois dessa forma, os estudantes estão atentos as suas necessidades e interesses. Além disso, os prepara para os desafios do século XXI.
Se você gostou deste artigo, convidamos você a explorar mais conteúdos em nosso blog. Nele abordamos diversas temáticas educacionais. Se a sua escola busca maneiras de integrar a tecnologia na sala de aula, entre em contato conosco e saiba como podemos te ajudar.
Proibição do celular e outras tecnologias em sala de aula é uma discussão recente?
Neste artigo, você vai entender como cidades e países têm se posicionado sobre a proibição do celular na sala de aula e quando essa discussão iniciou.
Uma discussão crescente em todo mundo é a proibição do celular na sala de aula. Em nosso último artigo você pôde entender sobre os principais pontos dessa discussão e qual a melhor estratégia para decidir se devemos proibir ou não.
O fato é que diante de tantas discussões e dúvidas em torno do assunto, algumas cidades e também países tem providenciado medidas.
Hoje, você vai conhecer alguns dos principais dados em torno do assunto e como a proibição do celular na sala de aula tem acontecido na prática. Vamos lá?
A proibição do celular é uma pauta antiga
O primeiro e mais importante ponto é compreender de onde surgiu essa discussão pois a possibilidade de implementar leis que proibissem alunos de utilizar celular e outros dispositivos eletrônicos em ambiente escolar são antigas.
Que tal fazer uma viagem no tempo? Na década 1990, os walkmans e os “Tamagotchi” foram febre e representavam desafios naquela época. Mais tarde, no final dos anos 2000, além de celulares – que ainda não eram smartphones – havia MP3, IPod, games portáteis e outros.
Já em 2016, vivemos a febre do Pokémon Go e a presença das redes sociais. Isso torna claro que as tecnologias representam desde sempre um desafio para os educadores e gestores, ainda mais com o amplo acesso ao celular.
Esse tema também é discutido na política, desde o início dos anos 2000. Em 2007 foi apresentado o Projeto de Lei (PL) n.º 2547/2007. Sua proposta visava a proibição de dispositivos eletrônicos portáteis – principalmente celulares – sem fins educacionais em salas de aula e outros ambientes escolares.
Apesar de ter sido arquivado, alguns estados seguiram com legislações próprias sobre o assunto. Como no caso do Rio de Janeiro, onde a prefeitura emitiu um decreto que limita o uso de celular na sala de aula da rede municipal.
Conforme indicado no documento, os dispositivos só serão permitidos antes do início da primeira aula e após o término da última. Além disso, o documento aponta que os professores têm permissão para sugerir o uso de celulares e dispositivos eletrônicos para fins pedagógicos. Também são consideradas exceções os alunos com deficiência ou condições de saúde que dependem desses dispositivos para monitoramento ou assistência.
Como outros países têm se posicionado sobre a proibição do celular na sala de aula?
Essa discussão e a adoção de medidas também têm acontecido em outros países. É o caso de México, Portugal, Espanha, Suíça, Estados Unidos, Letônia, Escócia e províncias do Canadá, onde os smartphones foram proibidos total ou parcialmente. Contudo, em alguns países, como a França, certos grupos de alunos têm permissão para usar o celular na sala de aula. É o caso de alunos com deficiências, ou quando há um uso pedagógico claro.
Países asiáticos e africanos, como Uzbequistão, Guiné e Burkina Faso, têm leis mais abrangentes sobre o assunto. Por exemplo, em Bangladesh, onde nem os professores podem usar o aparelho na sala de aula. Esses dados são apresentados no Relatório de monitoramento global da educação, resumo, 2023: a tecnologia na educação: uma ferramenta a serviço de quem? da Unesco.
Uma reflexão sobre o uso do celular e da tecnologia na educação
O cenário mundial nos convida a refletir sobre o uso da tecnologia na educação. A tomada de decisão oscila em diferentes escolas, regiões, estados e até países. E de fato, ela deve convergir com a realidade e a necessidade de cada estudante e instituição.
No processo de decisão, cabe ao gestor o conhecimento e o aprendizado para embasar sua proposta. Para contribuir, sugerimos a leitura no Relatório GEM 2023 da UNESCO – que citamos acima – sobre tecnologia na educação.
Foi lançado em julho de 2023 o documento que expõe os benefícios da tecnologia na educação, mas faz também uma leitura crítica do uso não regulado e não moderado por educadores. Apesar de trazer importantes apontamentos sobre o uso desigual de tecnologias digitais nas práticas escolares, formação de docentes, entre outros temas, o foco sobre o relatório ficou concentrado sobre a restrição do uso do celular em sala de aula.
Em suma, saber a decisão, seja qual for, será muito importante para o sucesso dos nossos estudantes. Que tal iniciar discussões dentro da sua escola sobre o uso do celular na sala de aula? Compreender o que de fato os estudantes, suas famílias e os professores pensam sobre o assunto pode ser transformador.
Esperamos que esse artigo faça sentido para você. Não esqueça de compartilhar com outros colegas que também podem gostar do tema.
Presente no dia a dia de milhares de estudantes, o uso de tecnologias digitais pode impactar no desempenho e na qualidade do aprendizado?
O uso do celular na sala de aula deve ser proibido? Essa tem sido uma pauta discutida por milhares de educadores em todo o mundo. Existem diversos debates, opiniões, dados e posicionamentos se devemos ou não proibir o seu uso nas salas de aula, contudo, essa discussão tem alcançado diferentes opiniões. Assim como em outros países, no Brasil, alguns estados têm reforçado suas políticas para minimizar as distrações e maximizar o foco dos estudantes.
Neste artigo, vamos explorar o que deve ser levado em consideração antes da decisão de proibir ou não. E também apresentar os impactos que podem ser ocasionados no ambiente escolar.
Proibir ou não proibir o uso de celular na sala de aula?
Uma das principais dúvidas é se a proibição deve acontecer ou não. Na prática, existem algumas cidades que têm emitido decretos sobre a proibição do uso celular. Um exemplo é a Prefeitura do Rio de Janeiro.
A restrição garante que professores tenham permissão para sugerir o uso de celulares e dispositivos eletrônicos para fins pedagógicos. Ou seja, o uso está direcionado para a realização de pesquisas, leituras ou acesso a outros recursos didáticos. E também em casos especiais, para alunos com deficiência ou condições de saúde que dependem desses dispositivos.
Do ponto de vista pedagógico entendemos que, a importante resposta para essa dúvida cabe apenas ao gestor escolar de cada escola pois existem infinitas particularidades que somente a gestão poderá avaliar, observando a necessidade de cada turma e cada estudante.
Alanna Landim, assessora pedagógica do Bernoulli Sistema de Ensino, explica como esse cenário deve ser avaliado: “É preciso colocar em uma balança os prós e contras. Para, então, cada gestão tomar a melhor decisão para sua escola”.
Veja como avaliar os prós e contras
Na primeira balança, podemos considerar os principais benefícios que o uso do celular permite aos estudantes. Sabemos que os celulares podem ser ferramentas úteis no ambiente educacional.
Seja por meio de aplicativos educacionais, onde os estudantes têm a oportunidade de acessar conteúdos complementares, realizar pesquisas, participar de atividades interativas e ampliar suas experiências de aprendizagem.
Contudo, na segunda balança, avaliamos o outro cenário. É fácil de compreender as dúvidas e os desafios em torno do uso ilimitado do celular na sala de aula. Sabemos que o uso pode causar distração e interferir no foco dos estudantes.
Existe um desejo constante em checar mensagens, redes sociais e outros aplicativos, o que pode prejudicar a concentração e o rendimento acadêmico. Além disso, existem questões relacionadas à segurança, privacidade, cyberbullying e uso inadequado da internet também devem ser consideradas nesta avaliação.
Em suma, a busca por um equilíbrio entre o uso consciente da tecnologia e a preservação do ambiente de aprendizagem é um desafio para os gestores escolares.
A Cultura Digital como competência básica
Na busca pelo equilíbrio, encontramos importantes pontos que devem ser levados em consideração. Por exemplo, o uso de soluções digitais nas salas de aula, requer sabedoria e conhecimento.
Quando o professor leva essas soluções para a sala, é preciso fazer da tecnologia uma ferramenta que potencialize o ensino e aprendizagem pois isso é afirmado também do ponto de vista pedagógico. A cultura digital é uma competência básica preconizada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento de caráter obrigatório nas escolas.
Outro ponto foi publicado no guia Diretrizes de Políticas para a Aprendizagem Móvel, publicado pela UNESCO em 2014. Em suma, o documento expressa a crença de que os celulares têm o potencial de expandir e enriquecer as oportunidades de aprendizado em diversos contextos.
Isso nos convida a refletir sobre a importância de criar uma intencionalidade pedagógica relacionada ao uso de celular na sala de aula.
Como manter a intencionalidade pedagógica
Sabemos que a questão do uso do celular está relacionada mais à forma como esses dispositivos são utilizados, do que o celular em si. O que reforça a importância de buscarmos a intencionalidade pedagógica no seu uso.
É importante promover uma cultura educacional que valorize a integração equilibrada da tecnologia. Também deve ser integrado o desenvolvimento das habilidades socioemocionais e a construção de ambientes de aprendizagem inclusivos e estimulantes.
Alanna Landim
Outra estratégia é avaliar o uso qualificado em prol de objetivos pedagógicos. Por exemplo, em momentos planejados, com mediação do professor.
Alanna ainda explica que essa é uma oportunidade de personalização ao utilizar recursos digitais. Em suma, eles podem proporcionar diferentes experiências de aprendizagem aos estudantes. Por exemplo, quiz interativo com feedback automático, realidade aumentada vai permitir interagir com objetos e identificar detalhes, assistir vídeos no seu tempo e ritmo, entre outros.
Além disso, o uso responsável da tecnologia pode contribuir para a familiarização dos estudantes com as ferramentas digitais, preparando-os para os desafios do mundo contemporâneo.
Em nosso encontro de formação do Bernoulli 360º on-line discutimos sobre esse assunto. Clique aqui para assistir e aprender sobre as principais estratégias para manter a intencionalidade pedagógica no uso de celular na sala de aula.
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Você já ouviu falar em moonshot? Esse termo, popularizado por John F. Kennedy durante as corridas espaciais, ganha cada vez mais relevância no contexto educacional.
Inspirado pelo tão sonhado objetivo de alcançar a lua, o moonshot propõe metas ambiciosas que transcendem as soluções tradicionais, uma mentalidade crucial na gestão da mudança nas escolas em meio a um cenário de constante evolução.
Para cultivar uma mentalidade moonshot na prática das metodologias ativas ou estratégias ativas, é essencial que os educadores e suas equipes reflitam sobre alguns pontos-chave:
- Aprender e Ensinar as Práticas Ativas
As práticas ativas demandam aprendizado tanto por parte dos professores quanto dos estudantes. A paciência é fundamental enquanto todos se adaptam, mas a autonomia surge à medida que compreendem os detalhes do processo. Nesse estágio inicial, a orientação do docente é crucial para mediar eficientemente esse novo caminho. - Abandonar a Ortodoxia
As práticas ativas têm um núcleo de procedimentos, mas a singularidade da sala de aula requer flexibilidade. Não se prenda a fórmulas rígidas; ao contrário, use diferentes fontes como referência e adapte as estratégias às necessidades dos estudantes. O protagonismo do aprendizado está nas mãos dos alunos, e permitir que expressem sua identidade no processo é vital para o sucesso. - Avaliação Contínua e Feedbacks
Cada etapa do processo de ensino ativo deve ser avaliada, e os professores desempenham um papel crucial fornecendo feedback constante. Esse engajamento constante permite que os estudantes melhorem seu desempenho antes da conclusão da sequência didática. O foco na potencialização máxima do aprendizado dos alunos é a chave para garantir que o protagonismo seja efetivo.
É muito importante compreender que as estratégias ativas não dependem exclusivamente da tecnologia digital. Muitos processos podem ser desenvolvidos com ou sem o uso de ferramentas digitais.
Ao cultivar uma mentalidade moonshot, os educadores não apenas promovem seu crescimento profissional, mas também contribuem para o desenvolvimento integral dos estudantes.
Ao seguir essas diretrizes, estaremos não apenas promovendo moonshots na educação, mas também capacitando educadores a liderar a transformação do cenário educacional para um futuro mais inspirador e inovador.
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Ao planejarmos uma aula, projeto ou sequência didática, esperamos que, ao final, os estudantes tenham atingido os objetivos de aprendizagem previstos para cada momento de sua formação. Para o Bernoulli Sistema de Ensino, é essencial que o ato de planejar inclua refletir sobre as avaliações. Assim, nesta segunda edição do (IN)formação, vamos abordar os processos de Avaliação.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei 9.394/96, que estabelece as principais regulamentações gerais da Educação Básica do Brasil, nos traz um ponto importante sobre o processo de avaliação da aprendizagem para o Ensino Fundamental e Médio no inciso V do artigo 24:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; (BRASIL, 1996).
Além disso, para a Educação Infantil, no artigo 31, inciso I, a legislação prevê uma “avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental” (BRASIL, 1996).
Assim, é possível perceber que a legislação base para a Educação Básica brasileira possui dominância de uma concepção formativa da avaliação ao enfatizar a importância do acompanhamento do desenvolvimento em detrimento de um produto final. Há uma dimensão processual da avaliação capaz de acompanhar de perto o estudante, entendendo o momento de aprendizagem individual e coletivamente, possibilitando intervenções pedagógicas assertivas após o processo avaliativo.
Muito além da prova, a avaliação pode ser definida como um meio para diagnosticar os processos de ensino aprendizagem a fim de medir a qualidade educacional, sempre com o intuito de embasar ações pedagógicas intencionais e capazes de promover a evolução integral do estudante. Trata-se de um processo complexo de coleta, síntese e interpretação dos dados objetivos no dia a dia da sala de aula.
Por fim, é muito importante que os processos de avaliação caminhem com o planejamento pedagógico em suas várias camadas e apoiem o desenvolvimento de ações intencionais capazes de interferir na evolução individual do sujeito, oferecendo a oportunidade para que o docente também avalie seus objetivos e estratégias.
Como você estrutura suas avaliações? Quais modelos avaliativos você conhece e quais considera mais adequados para determinada(o) concepção pedagógica, segmento, componente curricular, série, eixo temático, conteúdo, projeto, metodologia? O que faz com que uma avaliação seja efetiva e confiável? Como a comunidade educativa da sua instituição está inserida nos processos avaliativos? Você prevê espaço no seu planejamento para intervenções pedagógicas resultantes dos processos de avaliação?
Vivemos uma nova era, onde as necessidades dos estudantes se tornaram inéditas. Aprender e ensinar no século XXI representa uma transformação nas escolas.
Podemos listar grandes transformações que marcam o aprendizado da nova geração. Além de serem nativos digitais, ou seja, já nasceram em um mundo já conectado, existe o grande desafio de desenvolver e estimular habilidades na sala de aula.
Qual a melhor forma de aprender? E de ensinar? O que nossos estudantes querem aprender? Como eles lidam com outras pessoas? Como estão suas emoções? O que atrai a atenção para aprender? Como saber do que se gosta?
Todas essas perguntas nos convidam para uma busca de respostas. Já conseguiu perceber que existe uma longa jornada a ser percorrida, não é?
Neste artigo vamos falar sobre dois grandes desafios que podem ser aliados para o aprendizado do século XXI.
O mundo digital como aliado do aprendizado
Smartphones, tablets, metaverso e até a expansão do uso da inteligência artificial. A lista das novas tecnologias é longa e elas tem se estabilizado com uma força natural. O que exige muita criatividade para as escolas e um olhar cuidadoso sobre o tema.
A transformação digital provoca uma transformação na educação no aprendizado.
Como as novas gerações se sentem mais confortáveis em aprender? Como elas acolhem o uso da tecnologia? Existem muitas dúvidas. Mas existe também um fato: tecnologia e aprendizado podem sim, caminhar juntos.
O principal fator para essa combinação trilhar o sucesso é que o seu uso tenha intencionalidade pedagógica. Ou seja, ter a intenção de contribuir de forma pedagógica para o aprendizado. Na prática podemos trabalhar:
✔️Ferramentas digitais que oferecem diferentes estímulos de aprendizagem (vídeos, áudios, textos).
✔️Agregando ao conteúdo aprendido na sala de aula, aumentando o repertório de aprendizagem.
✔️Mantendo o engajamento do estudante, favorecendo melhores resultados.
✔️ Oferecendo um aprendizado mais divertido, dinâmico e acolhedor para o estudante.
Sugestão do Bernoulli: que tal saber como o seu estudante se sente com o uso das tecnologias? Faça uma pesquisa estratégica interna e avalie as necessidades do seu estudante.
No Bernoulli Sistema de Ensino (BSE) essa estratégia foi utilizada para compreender melhor as necessidades dos nossos estudantes, o que eles desejam e como lidam com as tecnologias. Isso nos ajuda a aprimorar nossas soluções. Aproveite o insight!
Habilidades necessárias no século XXI
Quando falamos e pensamos sobre as necessidades do estudante do século XXI chegamos em outro importante assunto: o desenvolvimento das habilidades socioemocionais.
Esse tema se tornou uma exigência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e faz parte do desenvolvimento de uma Formação Integral do ser humano.
Além de trabalharmos as emoções – que influenciam no aprendizado – também preparamos o estudante para o mercado de trabalho, para o seu relacionamento com outros pares, a lidar com desafios, diferenças e a inteligência emocional.
Essa aprendizagem social e emocional complementa a vivência na escola. Ela faz parte do desenvolvimento humano do estudante. Ao longo de toda a vida acadêmica é preciso oferecer soluções para esse desenvolvimento.
Na prática, o desafio é compreender essas habilidades para desenvolver uma proposta pedagógica consistente. Nos materiais do BSE existe uma sequência de estímulos para os estudantes:
✔️Desenvolvimento do autoconhecimento
✔️ Construção de relacionamentos positivos;
✔️ Tomada de decisões autônomas e responsáveis;
✔️ Enfrentamento de situações adversas de maneira ética, criativa e construtiva;
Habilidades socioemocionais e o futuro
Para compreender melhor os impactos do desenvolvimento das habilidades socioemocionais na trajetória do estudante, avaliamos o relatório “O Futuro do Trabalho”, de 2020, do Fórum Econômico Mundial.
Nele, são relatadas 15 habilidades essenciais que o mercado de trabalho exigirá. Dentre elas, cinco são específicas do socioemocional.
É preciso levar o estudante ao seu lugar de protagonismo. Saber seu perfil, o que mais o engaja, o que chama sua atenção, como aprende, ser ativo em seu desenvolvimento e aprimorar sua resiliência.
Tudo isso contribui para um futuro e um mundo bem mais promissor e significativo.
No Bernoulli Sistema de Ensino (BSE), a Coleção Eu No Mundo é uma das soluções pedagógicas para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, interpessoais e intrapessoais. Saiba como ela pode contribuir com a sua escola e o seu estudante aqui.
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As avaliações externas foram concebidas visando a busca de melhorias na educação. Neste artigo você vai entender como elas podem impulsionar a qualidade do ensino.
Em um cenário educacional dinâmico, as avaliações externas são importantes faróis para iluminar e orientar docentes. É fundamental que você, gestor, tenha a compreensão de que essas avaliações vão muito além de observar o desempenho dos estudantes ou apresentar um ranqueamento de escolas.
As avaliações externas fazem parte de um importante pilar na busca pela excelência educacional. É com base em seus resultados que se torna possível identificar os pontos fortes, problemas e dificuldades enfrentados pelos estudantes e também pela a própria prática docente.
Para entender como essas avaliações podem impulsionar a sua escola a alcançar melhores resultados, venha aprender mais sobre o assunto neste artigo.
As avaliações externas como ponto de melhoria na educação
Estamos bastante familiarizados com as avaliações externas públicas aplicadas no Brasil desde a década de 1990. Você provavelmente conhece a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb), a Prova Brasil, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Essas avaliações surgiram com o propósito de buscar melhorias na educação. Uma vez que elas diagnosticam se os estudantes adquiriram habilidades e competências essenciais.
Essas avaliações incentivam o desenvolvimento dos estudantes e da escola. Também trazem uma importante reflexão sobre o que acontece dentro das salas de aula.
É papel da gestão interpretar os resultados dessas avaliações. É necessário desenvolver um olhar investigativo para encontrar as melhores respostas e alcançar a compreensão. Assim, é possível transformar as práticas educativas e ajustar o processo de ensino e aprendizagem.
As avaliações externas apresentam uma nova visão
Um dos principais motivos para compreender a importância das avaliações externas é a perspectiva que elas proporcionam sobre o processo de aprendizagem e o ensino aplicado.
As provas internas são produzidas pela própria instituição, na maioria das vezes pelo próprio professor que ministra a disciplina. Isso pode gerar uma visão enviesada sobre o aprendizado de um conteúdo ou aquisição de uma habilidade ou competência.
Se o professor utiliza na avaliação um exercício já proposto anteriormente, exatamente igual a um momento anterior, o estudante que acerta adquiriu aquele conhecimento ou memorizou a questão? Dificilmente conseguiremos precisar a qualidade do dado obtido na resolução desse exercício.
Podemos considerar que as avaliações externas oferecem um diagnóstico mais profundo, diverso do aplicado cotidianamente. Elas conseguem, ainda, atribuir e avaliar quais seriam os conhecimentos esperados em determinada série.
Sem dúvidas, uma reflexão que deve ser interpretada para compreender os resultados de aprendizagem da sua escola.
Na prática: ações e intervenções pedagógicas
Agora que você compreendeu a importância das avaliações externas e como elas podem contribuir para uma análise da sua escola, é hora da prática! É muito importante que você, gestor, busque ações e intervenções pedagógicas.
Com resultados qualificados, uma interpretação consistente e um olhar crítico, é possível desenvolver um planejamento pedagógico mais completo e transformador.
Neste processo, é fundamental que você analise e promova discussões entre a equipe pedagógica sobre as melhores estratégias a seguir. Sugerimos que você se guie por três pontos principais:
✔️ Traçando metas, objetivos e resultados esperados.
✔️ Mensurando onde estão e aonde se quer chegar.
✔️ Compreendendo também os resultados das avaliações internas.
Essas respostas são muito importantes e devem ser conhecidas, documentadas e trabalhadas ao longo do ano letivo. E com a realização de novos exames, é preciso comparar e compreender o quanto foi possível evoluir.
Soluções para relatórios de avaliações externas
Aqui no Bernoulli Sistema de Ensino, nossos parceiros contam com avaliações externas, como é o caso da Avaliação Processual e Simulados Enem – Bernoulli.
Além de estarem isentos dos olhares cotidianos de um contexto escolar específico, essas soluções possuem matrizes próprias e são corrigidas pela Teoria de Resposta ao Item – TRI. Também estão disponíveis relatórios oferecidos pela plataforma Meu Bernoulli, os quais auxiliam os professores e gestores na criação de intervenções pedagógicas.
Essas ferramentas fazem parte das soluções do Bernoulli Sistema de Ensino para acompanhar o desempenho dos estudantes. Seja observando sua evolução de uma série para outra ou ao longo de um mesmo ano.